Abreviação vocabular – Um processo de formação de palavras

Por Vânia Maria do Nascimento Duarte

Se alguma vez ou determinadas vezes você pronunciou palavras como Sampa, japa, portuga, entre outras... é hora de saber que tal procedimento, mesmo que pertença a uma linguagem coloquial, representa um fato linguístico – razão pela qual se torna passível de se integrar ao conhecimento de todos nós – usuários da língua.

Pois bem, como sabemos, as palavras que compõem nosso léxico são resultantes de um processo, umas pela junção de termos, outras pelo acréscimo de prefixos e sufixos, entre outras características. Desta forma, o presente artigo tem por objetivo ressaltar acerca de uma delas – a abreviação vocabular, cujo traço peculiar se manifesta por meio da eliminação de um segmento de uma palavra no intuito de se obter uma forma mais reduzida, geralmente aquelas mais longas. Diante disso, vejamos alguns exemplos:

 metropolitano – metrô

extraordinário – extra

otorrinolaringologista – otorrino

telefone – fone

pneumático – pneu...


 Muitas destas abreviações podem denotar sentimentos variados, expressando carinho, desprezo, preconceito e, às vezes, até zombaria. De forma a constatá-los, analisemos os exemplos subsequentes:

comunista - comuna

Florianópolis – Floripa

delegado – delega

professor – fessor

japonês – japa

português – portuga...


Uma observação digna de nota, e que também representa a ocorrência em voga, reside no fato de algumas abreviações terem se tornado bastante frequentes na língua atual. Tal fato consiste no uso de um prefixo ou de um elemento, referente a uma palavra composta, no lugar do todo. Analisemos, portanto, alguns casos representativos:

micro (relativo a microcomputador)

míni (referente a minissaia)

vídeo (concernente a videocassete)

ex (relativo a ex-namorada, ex-esposa ou ex-marido)...

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