O editorial é um texto jornalístico utilizado para que um veículo de comunicação apresente sua opinião acerca de um tema de grande relevância.
O editorial é um texto argumentativo que tem como função apresentar a opinião de um determinado veículo de comunicação acerca de algum tema. Assim, ele é um texto constante no universo jornalístico, seja em veículos de mídia impressos, digitais ou audiovisuais.
Por se tratar de um texto essencialmente argumentativo, ele possui a estrutura básica de outros textos, com a diferença de que não é assinado, justamente por apresentar uma opinião institucional.
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O editorial é um texto próprio do meio jornalístico em que prevalece a argumentação. Há a defesa do ponto de vista do veículo de comunicação acerca de um tema de grande relevância na sociedade.
Ele apresenta a estrutura básica dos textos argumentativos, com introdução, desenvolvimento e conclusão.
Há diversos tipos de editoriais, divididos por setores. Existem editoriais voltados para os setores de esportes, educação, moda, política etc.
Para produzir um editorial é importante:
a) Ter em mente o público-alvo e utilizar uma linguagem condizente com a audiência.
b) Compreender e organizar o texto estruturalmente dentro das características que o gênero exige.
c) Ao construir os argumentos, apresentar dados e informações relevantes para fundamentar a tese.
Enquanto texto pertencente ao universo do jornalismo, o editorial mantém as características básicas da área, que abarcam a objetividade da linguagem, o uso da norma-padrão da língua e o direcionamento do texto para uma ampla audiência, isto é, os leitores do veículo de comunicação (mídia impressa, virtual ou audiovisual).
Além disso, o editoral é predominantemente um texto argumentativo. Nesses termos, ele apresenta a seguinte estrutura:
Introdução: Apresentação do ponto de vista/tese a ser defendida.
Desenvolvimento: Nessa parte, o editorial deve apresentar argumentos em defesa de seu ponto de vista. É a parte mais extensa do texto e a que exige mais atenção.
Conclusão: Trata-se do encerramento, com uma breve retomada da tese e fechamento dos principais tópicos apontados no texto.
É importante ressaltar que o editorial jamais é assinado por uma pessoa, visto que ele representa a opinião do veículo de comunicação como um todo. Nesse sentido, ele se difere de outros gêneros argumentativos do meio jornalístico em que constam a assinatura/autoria, como é o caso do artigo de opinião e a crônica argumentativa.
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Com o advento das novas tecnologias, é possível encontrarmos editoriais não necessariamente impressos, mas lidos na TV ou no rádio por personalidades do meio jornalístico. Nesses termos, o editorial não é propriamente um texto presente em jornais e revistas, pois ele pode estar presente no meio audiovisual.
Além disso, é possível encontrarmos editoriais divididos por setores. Por exemplo, há o editorial do setor de economia, o editorial do setor de esportes, o editorial do setor de entretenimento e assim por diante.
Para produzir um editorial é importante chegar a um consenso sobre a opinião a ser emitida, afinal, trata-se de uma opinião comum a todos os integrantes de um veículo de comunicação. O editorial precisa, além de uma tese a ser defendida, da presença de argumentos bem fundamentados, pois o texto será lido por uma ampla audiência a ser convencida de um determinado ponto de vista.
Durante o processo de escrita, é preciso estar atento aos seguintes elementos:
Entender o público-alvo e utilizar uma linguagem condizente à audiência.
Compreender e organizar o texto estruturalmente dentro das características que o gênero exige.
Ao construir os argumentos, apresentar dados e informações relevantes para fundamentar a tese.
A violência contra jornalistas no Brasil O jornalismo é uma das profissões mais relevantes da atualidade. Em um cenário em que as mídias digitais crescem e, junto delas, a desinformação, o jornalismo tem se tornado uma ferramenta importante para apresentar dados que levam a verdade ao público e, ao mesmo tempo, propor uma formação a fim de identificar e denunciar as notícias falsas. Apesar disso tudo, o jornalismo vem sendo vítima de constantes ataques por parte da própria população à qual os profissionais prestam seus serviços. Em um relatório elaborado anualmente pela Associação Brasileira de Emissoras de Rádio e Televisão (Abert), constatou-se que o Brasil teve, em 2021, 145 casos de violência não letal contra jornalistas. Dentre as violações, destacam-se ofensas, agressões, ameaças, atentados e injúrias, que colocam em risco a profissão de jornalista no país. Em um ranking internacional sobre liberdade de imprensa, promovido pela Organização Repórteres sem Fronteiras (RSF), o Brasil ocupou a posição 111, encontrando-se na zona vermelha da classificação. Os dados e informações acima visam uma posição veemente contra qualquer tipo de intimidação por parte dos profissionais deste ou de qualquer outro veículo de imprensa do nosso país. O caso ocorrido na semana passada, infelizmente, contribui para o aumento das estatísticas apresentadas pelas organizações de proteção aos profissionais de imprensa nacional e internacional. |
O texto acima é um trecho de um editorial fictício em que o veículo de imprensa se posiciona contra a violência de seus funcionários jornalistas. Para fundamentar sua opinião e trazer o leitor para o seu lado, o editorial começa destacando a importância do jornalismo na sociedade e, em seguida, apresenta dados e informações que mostram o Brasil como um dos países mais nefastos para profissionais da área. Ao final, o texto reforça seu posicionamento contra a violência e retoma um caso ocorrido recentemente.
Do ponto de vista estrutural, o editorial se divide em introdução, desenvolvimento e conclusão. Além disso, ele usa uma linguagem clara e direta, visando um leitor “universal”, fazendo uso da norma-padrão e desenvolvendo argumentos acerca de uma tese/ponto de vista.
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[1] Hadrian / Shutterstock
O substantivo desempenha distintas funções sintáticas, tais como: sujeito, objeto direto, objeto indireto, etc
As palavras sessão, seção e cessão são homófonas heterográficas, entenda.
Foi um dos principais autores realistas do século XIX, e uma de suas obras mais famosas é o romance O idiota.
A literatura africana em língua portuguesa é dividida em três fases: colonização, pré-independência e pós-independência.
Consistem nas figuras de linguagem em que há o emprego de palavras com um sentido conotativo ou figurado