Em se tratando da forma adequada, o correto é dizermos a mascote da Copa de 2014, representada por um tatu-bola, nomeada de Fuleco.
O artigo em questão nos incita a fazer um percurso na linha do tempo para sabermos que, desde 1966, um país, estando prestes a sediar uma Copa do Mundo, deve escolher como símbolo um mascote, ou seria uma mascote? Pois bem, caro(a) usuário(a), além de se tratar de um assunto, digamos assim, atual, relevante, ainda temos a oportunidade de discutirmos juntos acerca de assuntos ligados aos aspectos que norteiam a língua, como percebido por meio das duas opções ressaltadas anteriormente, relacionadas, especificamente, ao gênero do substantivo, isto é, se masculino ou se feminino.
Comecemos, pois, por esse último dos aspectos, inerente às particularidades relacionadas a uma das partes da gramática, demarcada pela morfologia. Assim, numa primeira análise, a noção que logo emerge, sobretudo tendo em vista a palavra “mascote”, é que se trata de um substantivo masculino, portanto, ainda que se trate de uma figura feminina, cabe-nos a obrigação de atribuir a nomeação de acordo com a ideia expressa pelo gênero (no caso, o masculino). Todavia, cabe ressaltar que a palavra em estudo – mascote –, originária da língua francesa, traduz-se pelo gênero feminino. Portanto, independentemente de ser a mascote representada por um animal do gênero masculino, como ocorreu na Copa de 1966, representada pela figura de um leão – Willie-, bem como a de 2010, representada por um leopardo de cabelo verde – Zakumi –, sempre tal palavra será demarcada no gênero feminino.
Agora que já estamos munidos de tais aspectos linguísticos, importante também é nos darmos conta de que a mascote para a Copa de 2014 já foi escolhida, sendo caracterizada, dessa vez, por um tatu-bola, cujas opções se deram em torno de apenas três nomes, ainda que a ideia fosse analisar nomes sugeridos pelo público. Entre eles, Amijubi, Fuleco ou Zuzeco, seguidos, respectivamente, dos significados atribuídos a eles, segundo a FIFA:
Amijubi é a união das palavras "amizade e júbilo", duas características marcantes da personalidade da nossa mascote e que refletem a maneira de ser dos brasileiros. Além disso, esse nome tão original está ligado ao tupi-guarani, em que a palavra "juba" quer dizer amarelo - a cor predominante na mascote!
Fuleco é a mistura das palavras "futebol" e "ecologia", dois componentes fundamentais da Copa do Mundo da FIFA Brasil 2014. O nome da nossa mascote mostra como essas duas palavras combinam perfeitamente e ainda incentiva as pessoas a terem mais cuidado com o meio ambiente.
Zuzeco foi formado dos elementos principais de "azul" e "ecologia". Azul é a cor dos mares da maravilhosa costa brasileira, dos rios que cruzam o país e do nosso lindo céu. E é também, claro, a cor da carapaça especial da mascote. Ele sabe que pertence a uma espécie vulnerável e, por isso, também sabe o quanto é importante divulgar e incentivar a conscientização ecológica entre seus amigos do mundo inteiro.*
O batismo, finalmente, passa a circular na mídia, demarcado por Fuleco, representando, segundo a entidade (Fifa), a mistura de “futebol” com “ecologia” . Acerca desse neologismo, uma importante ressalva parece se apresentar como pertinente, relacionada ao fato de que, segundo os padrões gramaticais, a combinação de ambos os elementos se tornaria materializada por “futeco”, daí deixamos a cargo seu (por que não dizer nosso) avaliar quais as verdadeiras intenções atribuídas ao propósito em questão. É um caso a se pensar, sem dúvida.
O tatu-bola, nomeado como Fuleco, representa a mascote da próxima Copa do Mundo, a qual irá se realizar no ano de 2014
* Informações e imagem retiradas do Portal 2014
O substantivo desempenha distintas funções sintáticas, tais como: sujeito, objeto direto, objeto indireto, etc
As palavras sessão, seção e cessão são homófonas heterográficas, entenda.
Foi um dos principais autores realistas do século XIX, e uma de suas obras mais famosas é o romance O idiota.
A literatura africana em língua portuguesa é dividida em três fases: colonização, pré-independência e pós-independência.
Consistem nas figuras de linguagem em que há o emprego de palavras com um sentido conotativo ou figurado