Caracteriza-se como variável aquela palavra que sofre flexão, e como invariável aquela palavra não flexionada.
Há muito já é sabido que, para organizarmos nosso pensamento e colocá-lo em prática por meio do discurso que produzimos, dispomos dos recursos que a própria língua nos oferece. Partindo desse pressuposto, alguns deles, aqui tratados de forma específica, estabelecem uma estreita familiaridade com o que chamamos de morfologia, caracterizada pela parte da gramática responsável pelo estudo da forma pela qual se constituem os vocábulos, os quais compõem todo o acervo de que dispomos e, cotidianamente, colocamos em prática. Dessa forma, ao estudarmos acerca dos substantivos, adjetivos, advérbios, verbos, numerais, enfim, todas aquelas dez classes gramaticais, entre os aspectos que lhes são condizentes, residem aqueles materializados pela flexão e não flexão das palavras, razão única de estarmos partilhando, aqui nesse espaço, algumas informações acerca dos casos referentes a uma palavra que se apresenta como variável, bem como àquela que se apresenta como invariável.
Foi pensando nesse pressuposto que resolvemos travar essa calorosa discussão, apontando acerca de tais aspectos. Nesse sentido, cabe afirmar que a palavra que se define como variável é aquela que sofre alteração em sua forma pela presença das chamadas desinências nominais de gênero e de número; bem como das desinências verbais de modo, tempo, número e pessoa.
Assim, equivale afirmar que se estamos nos referindo à morfologia, estamos, obviamente, fazendo referência às classes gramaticais (como já pontuado), por isso não se torna descabido dizer que aquelas classes que recebem as desinências nominais são representadas pelo substantivo, artigo, adjetivo, pronome e numeral, sendo que todas elas se apresentam classificadas como nomes, gramaticalmente dizendo. Partindo desse princípio, analisaremos uma a uma, de modo a fazer com que nossas intenções e seu aprendizado se tornem de todo efetivados. Assim, temos:
Encontrei um garoto esperto – gênero masculino, bem como o caso nos permite afirmar que há a ausência de desinência.
Encontrei uma garota educada – temos agora o gênero feminino e a desinência “a”.
Encontrei um rapaz esperto – deparamos com o número singular e a ausência de desinência.
Encontrei uns garotos educados – constatamos se tratar de um número plural associado à presença da desinência “s”.
As desinências verbais são representadas pelas desinências de modo e tempo (DMT) e pelas desinências de número e pessoa (DNP). Vamos a alguns exemplos, portanto:
Estávamos à espera de Patrícia.
Temos que:
- va – DMT - desinência modo-temporal indicando o pretérito imperfeito do modo indicativo.
- mos – DNP – desinência número-pessoal indicando a primeira pessoa do plural (nós).
Acerca de tais elucidações, afirmamos se tratar das características que se atribuem à palavra variável.
Agora, invariável, literalmente afirmando, trata-se daquela palavra que não sofre flexão, característica essa atribuída a algumas das classes gramaticais, como é o caso do advérbio, preposição, conjunção e interjeição.
O substantivo desempenha distintas funções sintáticas, tais como: sujeito, objeto direto, objeto indireto, etc
As palavras sessão, seção e cessão são homófonas heterográficas, entenda.
Foi um dos principais autores realistas do século XIX, e uma de suas obras mais famosas é o romance O idiota.
A literatura africana em língua portuguesa é dividida em três fases: colonização, pré-independência e pós-independência.
Consistem nas figuras de linguagem em que há o emprego de palavras com um sentido conotativo ou figurado