O lugar-comum se define por aqueles posicionamentos relacionados a conceitos vagos, imprecisos, portanto, sem fundamentos.
Há uma palavra no subtítulo do artigo em pauta que nos chama a atenção e, por isso, talvez nela resida o ponto central de todos os pressupostos relacionados à modalidade escrita da linguem – “textualidade”. Ora, textualidade se define pelas características indispensáveis a todo e qualquer texto, a todo e qualquer discurso, levando em consideração a clareza, objetividade, paragrafação etc. Características essas que uma vez reunidas e, sobretudo, materializadas, tornar-se-á concreta a interlocução.
Assim, como aqui seria inviável citar todos os gêneros, nosso foco irá se ater a somente àqueles de natureza argumentativa, como é o caso do artigo de opinião, do editorial e da dissertação propriamente dita. Em todas essas modalidades o que se espera do emissor é que ele passe a adotar uma postura de alguém em plenas condições de discorrer acerca de um determinado assunto. Para tanto, irá se valer de todos os argumentos, todas as opiniões condizentes à situação, cujo propósito é o de tão somente fazer com que o interlocutor dê ao discurso a credibilidade, a confiabilidade, tão importante quanto necessária.
Assim, são muitos o que não se sentem preparados para se posicionar frente a este ou aquele assunto, mesmo porque não adquirem hábitos que fazem toda a diferença nesse momento. Acabam, pois, fazendo uso de ideias que nada têm a acrescentar, ideias essas que não agregam valor ao texto, justamente porque nelas falta a consistência, o peso que tanto lhes deve ser atribuído.
Representando tal ocorrência, entra em cena o chamado lugar-comum, aquele tipo de argumento que normalmente expressa um juízo de valor, abnegado de quaisquer traços de evidência, ou seja, de quaisquer traços que o faz pertencer a algo concreto, a um fato verdadeiramente comprovado. Trocando em outras palavras, seria o mesmo que dizer que o lugar-comum, enquanto ideia, nada tem a acrescentar, transformar, haja vista que faz parte de uma verdade coletiva, passa de geração a geração. Algo que, como dissemos, nada acrescenta, somente repete. Como exemplos disso, citamos: “homem não chora, mulher não sabe dirigir, onde há fumaça há fogo, devagar se vai ao longe”, entre tantos outros. Alguns deles chegam a ser preconceituosos, até.
Assim, mediante as elucidações que aqui se fizeram presentes, torna-se de fundamental importância que estejamos atentos a tudo que ocorre à nossa volta, mesmo porque a maioria dos textos dissertativos exploram a uma temática voltada para questões polêmicas, questões relacionadas aos fatos do cotidiano. Nesse sentido, nada melhor que nos prepararmos da melhor forma possível, desenvolvendo assiduamente o hábito da leitura, assistindo e lendo jornais, revistas, enfim, tudo que possa agregar valor e reforçar ainda mais nossa capacidade argumentativa, sem estar vinculada a conceitos genéricos, vagos, imprecisos.
O substantivo desempenha distintas funções sintáticas, tais como: sujeito, objeto direto, objeto indireto, etc
As palavras sessão, seção e cessão são homófonas heterográficas, entenda.
Foi um dos principais autores realistas do século XIX, e uma de suas obras mais famosas é o romance O idiota.
A literatura africana em língua portuguesa é dividida em três fases: colonização, pré-independência e pós-independência.
Consistem nas figuras de linguagem em que há o emprego de palavras com um sentido conotativo ou figurado