Rubem Braga foi um escritor capixaba que escreveu diversas crônicas para periódicos brasileiros. Algumas delas foram reunidas em livros, como A traição das elegantes.
Rubem Braga foi um dos mais famosos cronistas brasileiros. Ele nasceu em 12 de janeiro de 1913, em Cachoeiro de Itapemirim, no Espírito Santo. Mais tarde, morou em algumas cidades do Brasil e no exterior, onde trabalhou como jornalista. Também foi embaixador do Brasil na África.
O escritor, que faleceu em 19 de dezembro de 1990, na cidade do Rio de Janeiro, escreveu crônicas marcadas pela objetividade. Nelas, falou de vários assuntos, como futebol, e também escreveu textos de caráter memorialístico. Seu primeiro livro publicado foi O conde e o passarinho, de 1936.
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O cronista Rubem Braga nasceu em 1913 e morreu em 1990.
Além de escritor, foi jornalista, editor e embaixador.
As crônicas do autor possuem uma linguagem objetiva.
As memórias de infância são a principal temática de suas obras.
Com a FEB na Itália é o livro que trouxe fama ao escritor.
Rubem Braga nasceu em 12 de janeiro de 1913, na cidade de Cachoeiro de Itapemirim, no estado do Espírito Santo. Mais tarde, em 1928, começou a escrever crônicas para o jornal Correio do Sul. Nesse mesmo ano, mudou-se para Niterói. Já no ano seguinte, em 1929, ingressou na faculdade de Direito, no Rio de Janeiro.
Dois anos depois, foi morar em Belo Horizonte, onde se formou em 1932, quando começou a trabalhar como jornalista no Diário da Tarde. Também fez reportagens sobre a Revolução Constitucionalista para os Diários Associados. Em 1933, fixou residência na cidade de São Paulo e passou a trabalhar para o Diário de São Paulo.
Dois anos depois, mudou-se para Recife, onde trabalhou no Diário de Pernambuco. Nessa cidade, criou o jornal Folha do Povo, que fazia oposição ao governo do país. Não ficou muito tempo na cidade pernambucana.
Depois de passar um tempo em Porto Alegre, foi para o Rio de Janeiro, onde trabalhou no periódico A Manhã, que logo teve as portas fechadas pelo regime ditatorial implantado no Brasil.
Escreveu em vários jornais, e, em 1944, fez a cobertura da Segunda Guerra Mundial. Assim, escreveu artigos para o Diário Carioca, depois de se juntar à FEB (Força Expedicionária Brasileira) na Itália.
Com o fim do conflito, voltou ao Brasil, e ficou famoso ao publicar o livro Com a FEB na Itália, em 1945. Cinco anos depois, passou a viver na França, trabalhando como correspondente do jornal Correio da Manhã.
Interrompeu sua carreira jornalística quando assumiu o cargo de chefe do Escritório Comercial do Brasil, no Chile. Em 1956, já estava de volta ao jornalismo. Já em 1960, com o escritor Fernando Sabino (1923-2004), foi um dos fundadores da Editora do Autor. O cronista se mudou para Marrocos, na África, em 1961, para ocupar o posto de embaixador.
Retornou ao Brasil em 1963, voltando a atuar como jornalista. Em 1967, associou-se novamente a Fernando Sabino na fundação da Editora Sabiá, mas desfez a sociedade em 1971. No ano de 1975, passou a integrar a equipe de jornalismo da Rede Globo. Assim permaneceu até a sua morte, em 19 de dezembro de 1990, no Rio de Janeiro.
As obras de Rubem Braga apresentam os seguintes elementos:
fatos do cotidiano brasileiro;
reflexões de cunho universal;
objetividade e simplicidade;
valorização da linguagem coloquial;
ironia;
melancolia;
traços memorialísticos ou autobiográficos;
crítica social;
lirismo;
anticlericalismo;
caráter opinativo.
Os principais assuntos presentes nas obras de Rubem Braga são:
solidão;
cotidiano;
mulheres;
futebol;
memórias da infância.
O conde e o passarinho (1936)
Morro do isolamento (1944)
Com a FEB na Itália (1945)
Um pé de milho (1948)
O homem rouco (1949)
Três primitivos (1954)
A borboleta amarela (1955)
A cidade e a roça (1957)
Ai de ti, Copacabana (1962)
Crônicas do Espírito Santo (1964)
A traição das elegantes (1967)
O menino e o tuim (1986)
As boas coisas da vida (1988)
O verão e as mulheres (1990)
1939: um episódio em Porto Alegre (Uma fada no front) (1994)
Casa dos Braga: memória de infância (1997)
Um cartão de Paris (1997)
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Vamos ler, a seguir, algumas frases de Rubem Braga, retiradas de seu livro A traição das elegantes:
“Não sou homem de inventar coisas, mas de contá-las.”
“As coisas, em geral, não têm sentido algum.”
“Que importa que uma estrela já esteja morta se ela ainda brilha no fundo de nossa noite e de nosso confuso sonho?”
“Amar é um ato de paciência e de humildade; é uma longa devoção.”
“Nossos homens de governo têm uma pasmosa desambição de governar.”
“A grande vantagem real de ter dinheiro é não ter que pensar, a todo momento, em dinheiro…”
Créditos de imagem
[1] Grupo Editorial Global (reprodução)
[2] Grupo Editorial Global (reprodução)
O substantivo desempenha distintas funções sintáticas, tais como: sujeito, objeto direto, objeto indireto, etc
As palavras sessão, seção e cessão são homófonas heterográficas, entenda.
Foi um dos principais autores realistas do século XIX, e uma de suas obras mais famosas é o romance O idiota.
A literatura africana em língua portuguesa é dividida em três fases: colonização, pré-independência e pós-independência.
Consistem nas figuras de linguagem em que há o emprego de palavras com um sentido conotativo ou figurado