As histórias em quadrinhos tornaram-se um dos gêneros mais lidos em todo o mundo, passando por diversas adaptações para o cinema. Elas foram consideradas, durante muito tempo, uma manifestação reduzida da arte literária. No entanto, a variedade de publicações e a qualidade das narrativas fizeram com que leitores e estudiosos fossem cativados por esse tipo de narrativa gráfica.
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As histórias em quadrinhos são narrativas gráficas compostas por textos e imagens. Apresentam diversidades de publicações e tom humorístico, contribuindo para uma visão crítica da sociedade e interpretação de contextos atemporais. As histórias em quadrinhos podem ser vistas em jornais, revistas, sites e outros suportes.
As primeiras manifestações de histórias em quadrinhos, conforme as conhecemos hoje, datam do fim do século XIX, quando o autor e ilustrador Richard Outcald criou uma narrativa baseada nas peripécias de um garoto que vivia nos guetos de Nova York, sempre vestido com um pijama amarelo. Essa narrativa possuía linguagem simples e trazia denúncias acerca das questões sociais presentes na época.
No entanto, a criação de histórias em quadrinhos foi intensificada no início do século XX, e elas se dedicavam apenas ao humor e à comicidade. No final da década de 1930, surgiram as primeiras histórias de aventuras e o primeiro super-herói: Superman.
Após a Segunda Guerra Mundial, o surgimento de outras personagens foi otimizado, como Capitão América, Mulher Maravilha e Batman, todos transformados em símbolos do nacionalismo norte-americano.
As charges e os cartuns são, certamente, as demonstrações mais comuns da linguagem de HQ, além da tirinha e do mangá. O tom humorístico e atual é a chancela desses formatos.
A charge surgiu no início do século XX, com o objetivo de formar oposição a governos e impérios. O sentido da palavra charge é “carga”, em francês, e ela é caracterizada pelo exagero, tendo como objetivo satirizar um acontecimento atual. Pode ou não conter fala, pois o foco do texto está na imagem. Com objetivo político e social, a charge estimula uma visão crítica e bem-humorada a respeito de acontecimentos do cotidiano. Dessa forma, para interpretar-se bem uma charge, basta estar antenado aos acontecimentos presentes, pois ela sempre fará referência a temas atuais.
O cartum, assim como a charge, utiliza-se de humor e crítica e é majoritariamente um texto visual, podendo ou não conter falas. No entanto, o cartum apresenta uma realidade genérica, atemporal, não havendo limites de tempo. Com isso, não está necessariamente ligado a nenhum acontecimento histórico político.
Conhecida pela sequência de um a quatro quadros, envolve personagens fictícias que representam construções estereotipadas da condição humana. O conteúdo pode abordar assuntos filosóficos, políticos e sociais ou apenas entretenimento. Quanto ao aspecto da narrativa, a tirinha possui geralmente uma piada curta, trazendo quebra de expectativa no processo interpretativo.
Muito popular entre o público jovem, os mangás têm origem japonesa e tiveram sua estética influenciada pelos estúdios Walt Disney. O traço dos desenhos das personagens é caracterizado pelo exagero dos olhos, sobrancelhas e boca, tudo com objetivo de atribuir-lhes mais expressividade. As histórias giram em torno de diversos temas e obedecem à ordem de leitura de trás para frente.
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As histórias em quadrinhos estabelecem comunicação por meio de dois códigos: a imagem e o texto escrito. Sendo assim, a mensagem linguística das histórias em quadrinhos parte de alguns aspectos e características:
- diálogo: contorno liso
- sussurro: contorno em linhas segmentadas
- mensagem proveniente de aparelho de rádio, TV ou de um grito: contorno zigue-zague
- pensamento ou consciência: contorno de nuvem
A origem das histórias em quadrinhos no Brasil deu-se com Angelo Agostini, no século XIX. Tratava-se de uma vertente humorística e narrava da vida de personagens fluminenses e sua relação com a Corte portuguesa no Rio de Janeiro.
No início no século XX, Renato de Castro começou a desenhar personagens famosas no exterior, como Mickey Mouse e o Gato Félix, que passaram a ser publicados no Brasil. Já em 1960, Ziraldo, famoso cartunista brasileiro, criou a personagem Menino Maluquinho. Ainda no mesmo ano, Mauricio de Sousa, um dos grandes cartunistas do nosso país, criou as personagens que compõem a Turma da Mônica.
Mesmo com nomes diferentes, as histórias em quadrinhos fazem sucesso no mundo todo. Por conta disso, existem várias personagens com nomes interessantes, como é o caso da Mafalda, criação do cartunista argentino Quino, em 1964. Atualmente, ocorrem muitos eventos, a nível mundial, destinados ao desenvolvimento ou a novas criações de personagens de histórias em quadrinhos. Esse é o caso da Comic Con, evento mundial que contempla a indústria de videogames e HQs.
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O substantivo desempenha distintas funções sintáticas, tais como: sujeito, objeto direto, objeto indireto, etc
As palavras sessão, seção e cessão são homófonas heterográficas, entenda.
Foi um dos principais autores realistas do século XIX, e uma de suas obras mais famosas é o romance O idiota.
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Consistem nas figuras de linguagem em que há o emprego de palavras com um sentido conotativo ou figurado