Os verbos possuem formas nominais, como infinitivo, gerúndio e particípio, que são empregadas em tempo e modo de acordo com o contexto em que se inserem.
Como você já deve saber, as formas nominais do verbo recebem esse nome porque exercem funções que são típicas dos nomes. Assim, temos:
- Infinitivo – equivale ao valor de um substantivo;
- Gerúndio – equivale ao valor de um adjetivo ou de um advérbio;
- Particípio – equivale ao valor de um adjetivo.
No entanto, o emprego dessas formas depende sempre do contexto em que se inserem e, por isso, é importante saber o que diferencia seus usos.
Emprego do infinitivo
Essa forma nominal do verbo deve ser utilizada quando há a intenção de exprimir o processo verbal em eficiência, ou seja, exprime a noção de ação do verbo, aproximando-o do substantivo.
Exemplos:
“É preciso saber viver”
De amar, também se morre.
Emprego do gerúndio
O gerúndio deve ser utilizado quando há a intenção de expressar a continuidade do processo verbal, realizando as funções do advérbio ou do adjetivo.
Exemplos:
Ela perdeu o livro andando no parque. (valor adverbial = quando)
Tenho agonia de pessoa assobiando. (valor de adjetivo = pessoa que assobia)
Emprego do particípio
O particípio deve ser utilizado quando há a intenção de exprimir um resultado da ação verbal, acumulando tanto as funções do verbo quanto do adjetivo e, por isso, pode receber as desinências -a de feminino e -s de plural.
Exemplos:
Comprado o presente, fomos para a festa.
A roupa foi confeccionada por um estilista.
Coco”, “côco” e “cocô” são palavras que causam bastante dúvida na escrita. Estão corretas apenas “coco” e “cocô”.
Ele é um dos principais nomes do realismo em seu país e escreveu livros famosos, como os romances Guerra e paz e Anna Karenina.
O Ultrarromantismo é um movimento literário que corresponde à segunda fase romântica das literaturas portuguesa e brasileira.
Tanto a forma “vim” quanto a forma “vir” estão corretas, mas cada uma delas é usada em situações específicas.
Memórias póstumas de Brás Cubas é o primeiro romance realista de Machado de Assis