Os advérbios “bem” e “mal” manifestam-se no grau comparativo nas formas sintéticas “melhor” e “pior”.
Como você já deve ter estudado, os advérbios podem manifestar-se no grau comparativo e no grau superlativo. Entretanto, observe as orações a seguir e tente identificar qual delas está adequada segundo as regras da gramática normativa:
(1) Eles se prepararam melhor para a corrida.
(2) Eles estavam mais bem preparados para a corrida.
Se você respondeu que as duas são adequadas, acertou. Mas você sabe explicar o porquê? Esse é o nosso objeto de estudo neste texto, pois ele trata exatamente da forma sintética que os advérbios “bem” e “mal” assumem na formação do grau comparativo. Vamos analisá-las agora!
Os advérbios BEM e MAL
a) Quando os advérbios “bem” e “mal” manifestam-se no grau comparativo, eles assumem a forma sintética “melhor” e “pior” respectivamente:
Meu carro é melhor do que o seu.
Meu carro é pior do que o seu.
b) Quando os advérbios “bem” e “mal” antecedem um verbo no particípio na manifestação do grau comparativo, devem possuir as formas “mais bem” e “mais mal” respectivamente.
Meu desenho está mais bem traçado do que o seu.
Meu desenho está mais mal traçado do que o seu.
Assim, “melhor”, “pior”, “mais bem” e “mais mal” são diferentes formas do grau comparativo dos advérbios “bem” e “mal” aceitas e regulamentadas pela gramática normativa.
Aproveite para conferir a nossa videoaula relacionada ao assunto:
Famoso poeta brasileiro, fez parte da segunda geração romântica.
O predicado é um termo essencial da oração que faz uma afirmação sobre o sujeito.
Indica uma condição em relação a um verbo, adjetivo ou outro advérbio.
Podem provocar efeitos indesejados na comunicação, entre eles a ambiguidade.
As palavras aportuguesadas são aquelas de origem estrangeira que foram adaptadas às normas ortográficas da língua portuguesa.