Júlio Verne é um autor francês do século XIX considerado o pai da ficção científica. Suas obras, como “Viagem ao centro da Terra”, fazem parte da literatura infantojuvenil.
Júlio Verne nasceu em 8 de fevereiro de 1828, em Nantes, na França. Fez faculdade de Direito, em Paris, mas não exerceu a profissão. Trabalhou como corretor da bolsa de valores até atingir grande sucesso como escritor, a partir da publicação de seu livro Cinco semanas em um balão, em 1863.
O romancista, que faleceu em 24 de março de 1905, na cidade de Amiens, é tido como o pioneiro da ficção científica. Assim, seus principais livros são direcionados ao público infantojuvenil e apresentam narrativas que também trazem conceitos científicos. Um de seus livros mais conhecidos é Viagem ao centro da Terra.
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Júlio Verne nasceu em 8 de fevereiro de 1828, em Île Feydeau, na cidade de Nantes, na França. Ele era o filho mais velho e tinha quatro irmãos. Porém, era mais chegado ao seu irmão Paul. Verne estudou na escola de Saint-Stanislas, no Petit-Séminaire e no Royal Collège.
Sua prima Caroline Tronson e ele passaram as férias juntos, em 1846. Essa jovem foi o seu primeiro amor. Porém, ela acabou se casando, no ano seguinte, com outro rapaz, enquanto Verne estava fazendo os exames, em Paris, para ingressar na faculdade de Direito.
Nessa época, ele escreveu seus primeiros textos literários:
Como estudante de Direito, em Paris, também participava da vida boêmia da cidade. Em 1850, sua peça Les pailles rompues foi encenada com a ajuda do escritor Alexandre Dumas (1802–1870).
Formado em Direito, optou por não seguir esse rumo profissional e investiu na carreira de escritor. Para sobreviver, foi secretário do Teatro Lírico. Já em 1854, seu irmão Paul participou da guerra da Crimeia. No ano seguinte, Júlio Verne foi acometido por uma paralisia facial. Disposto a se casar com Honorine de Viane (1831–1910), ele se tornou corretor da bolsa de valores em 1857.
No ano seguinte, sofreu mais uma paralisia facial. Mas, em 1859, o escritor, junto do seu amigo Aristide Hignard (1822–1898), fez viagens à Inglaterra e à Escócia. Nesse ano, seu irmão Paul deixou a marinha e também passou a trabalhar na bolsa de valores. No ano seguinte, Júlio Verne conheceu o famoso fotógrafo e balonista Félix Nadar (1820–1910).
No ano de 1861, nasceu Michel Verne, o único filho do romancista. Nesse ano, Júlio Verne e Hignard fizeram uma nova viagem, agora à Noruega. Em 1862, assinou o contrato que daria um novo rumo à sua vida, para publicar o livro Cinco semanas em um balão. Com isso, o sucesso bateu definitivamente à sua porta.
Outra crise de paralisia facial ocorreu em 1864. Três anos depois, o escritor e o irmão Paul visitaram Nova Iorque. Júlio Verne, já em 1870, foi condecorado cavaleiro da Legião de Honra. Em 1873, fez uma viagem de quase meia hora em um balão, em Amiens. Voltou à Escócia em 1879, em companhia de seu filho.
Recebeu um tiro no pé, em 1886, disparado por seu sobrinho Gaston Verne. Dois anos depois, foi eleito vereador em Amiens. Em 1892, se tornou oficial da Legião de Honra. Mas, com a morte de Paul, em 1897, os problemas de saúde do escritor se agravaram. Ele morreu em 24 de março de 1905, em Amiens.
As famosas obras de Júlio Verne são direcionadas ao público infantojuvenil, o que não impede que vários adultos fiquem fascinados com tais narrativas. Em seus livros, o autor recorre a conceitos científicos para, de forma didática, dar um caráter de verossimilhança às suas histórias.
A tecnologia também é valorizada pelo narrador de Júlio Verne, que apresenta aos leitores e leitoras, por exemplo, máquinas voadoras e submarinas, além de armas de destruição. É bom lembrar que seus livros foram escritos e publicados, pela primeira vez, no século XIX.
As aventuras vividas por protagonistas corajosos e heroicos também atraem a atenção dos leitores. Mas as obras não só cumprem a função de entreter ou ensinar: elas também podem levar a reflexões, como os perigos da evolução tecnológica. Dessa forma, as narrativas de Verne valorizam não só a imaginação, mas também a razão e a ciência.
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Verne é considerado, por alguns estudiosos, o pioneiro da ficção científica. O autor mescla o discurso literário ao discurso científico. Assim, as explicações, nomenclaturas ou conceitos são inseridos no contexto da narrativa.
Além disso, é possível perceber elementos futuristas em algumas de suas obras, como uma viagem à Lua, um submarino elétrico e o “fonotelefoto” (aparelho que transmite som e imagem).
Viagem ao centro da Terra, um dos romances mais famosos de Júlio Verne, é uma aventura que nos leva a um mundo desconhecido. No livro, o professor Otto Lidenbrock e seu sobrinho Axel realizam uma viagem ao centro da Terra durante a segunda metade do século XIX.
O professor encontra um pergaminho com caracteres rúnicos, que são decodificados por ele. É uma mensagem do alquimista islandês Arne Saknussemm, que revela ter estado no centro da Terra durante o século XVI. E mais: ele indica a entrada para esse mundo fantástico. Ela fica na Islândia, no vulcão Sneffels.
Otto e seu sobrinho moram na Alemanha e viajam para a Islândia em busca de aventuras. Ali, conhecem Hans Bjelke, que os guia através do interior de uma montanha. Após grande dificuldade, os três chegam a um lugar extraordinário, com luz natural, nuvens e animais pré-históricos. É o centro da Terra!
As aventuras terminam quando os heróis encontram a saída daquele mundo, a qual fica na Itália. Ao voltarem à Alemanha, tal descoberta científica os torna muito famosos. Otto é reconhecido como cientista. Já Axel só pensa em se casar com a afilhada de Lindenbrock, a jovem Grauben.
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A seguir, vamos ler algumas frases de Júlio Verne, retiradas de suas obras Vinte mil léguas submarinas e Os náufragos do Jonathan:
Crédito de imagem
[1] Companhia das Letras (reprodução)
O substantivo desempenha distintas funções sintáticas, tais como: sujeito, objeto direto, objeto indireto, etc
As palavras sessão, seção e cessão são homófonas heterográficas, entenda.
Foi um dos principais autores realistas do século XIX, e uma de suas obras mais famosas é o romance O idiota.
A literatura africana em língua portuguesa é dividida em três fases: colonização, pré-independência e pós-independência.
Consistem nas figuras de linguagem em que há o emprego de palavras com um sentido conotativo ou figurado